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O presidente do SINTEMA, Mariano Azevedo, participou no dia 5 de maio, de um grande Fórum de discussão que envolve questões de segurança da comunidade universitária na área do campus do Bacanga e nos bairros vizinhos. Entidades representativas da UFMA, segmentos sociais das comunidades adjacentes, administração superior da universidade, além do secretário de segurança pública do Maranhão, Jeferson Portela, dentre outros, participaram do evento que encaminhou diversas medidas para aprimorar o já moderno sistema de segurança da UFMA.
[caption id="attachment_5911" align="alignnone" width="428"]![Mariano Azevedo, presidente do SINTEMA, representa os Técnico-administrativos em Educação durante a reunião.](http://sintema.org.br/sintema/wp-content/uploads/2015/05/marianoaze.jpg)
Confira a matéria produzida pela UFMA:
Secretário de Estado, reitor da UFMA e lideranças discutem a segurança pública
Os participantes formataram um grande fórum, em que a comunidade em geral e a comunidade acadêmica proporão soluções para resolver ou amenizar as problemáticas
SÃO LUÍS – Com a preocupação com questões que envolvem a segurança da comunidade acadêmica e os transeuntes do Campus do Bacanga, foi realizada na última terça-feira (5), uma reunião, no gabinete da reitoria, na Cidade Universitária, entre o reitor Natalino Salgado, o secretário de estado de Segurança Pública, Jefferson Portela e diversos seguimentos sindicais, estudantis e comunitários para discutir sobre o assunto e dar princípio à formação de um grande fórum, em que a comunidade em geral e a comunidade acadêmica proporão soluções para resolver ou amenizar as problemáticas.
A UFMA conta com um dos mais modernos sistemas de segurança entre universidades no Maranhão, com 172 câmeras de monitoramento, 212 seguranças para atendimento dos campi, além de contar com motos e um carro de grande porte, que são utilizados em rondas pela Cidade Universitária. As câmeras instaladas no Campus do Bacanga são consideradas de ponta e são divididas pelo sistema de segurança da UFMA entre internas, que são fixas e servem para monitorar corredores, halls e entradas, e externas, de tipo dome e que possui zoom de alcance até 32x com rotação em 360 graus, além de poderem ser operadas manualmente pelo setor de segurança da universidade. O Campus do Bacanga é cercado por um muro de 4.600 metros e possui três entradas: o pórtico e duas entradas laterais que dão acesso a comunidades do Sá Viana e Vila Bacanga.
Entretanto, mesmo com as medidas de segurança adotadas nos últimos anos – em que se destaca a participação de representantes comunidades do entorno durante o planejamento da construção do muro da Universidade – a administração superior pretende melhorar os aspectos da segurança da Instituição, com a participação de diversos seguimentos. “Aqui é uma cidade aberta a qualquer pessoa. Entendemos até que muitos dos passageiros das linhas Campus são pessoas das comunidades do entorno, pois a Universidade permite que usufruam do serviço público. Mas temos preocupação com a segurança de todos que aqui circulam, por isso temos que levar a discussão para várias instâncias”, disse o reitor Natalino Salgado.
De mesma opinião, Jefferson Portela afirmou que é um defensor de reuniões com vários seguimentos da sociedade como forma de diagnóstico das nuances sociais dos problemas de segurança pública em prol da maior efetividade da atuação policial. Para ele, o diálogo entre cidadão e polícia é fundamental no processo de segurança. “Quando esclarecemos que ouvimos as questões policiais para só então realizar policiamento, as pessoas entendem isso. Uma coisa é segurança pública, outra é policiamento. Identificamos a causa e procuramos resolvê-la. Temos que retomar o espaço público para transformá-lo de novo em espaço de cidadania”, destacou o secretário de estado de Segurança Pública.
A união entre diversos seguimentos cíveis foi a tônica da reunião. A presidente da Federação da Uniões de Moradores de Bairros e Entidades Similares do Maranhão (Fumbesma), Aldecy Ribeiro, lamentou o aliciamento feito por criminosos a jovens estudantes e a desconstituição ou falta de família na vida de muitas crianças e adolescentes, fatores que os levam a ficar sujeitos à criminalidade e ressaltou que mais políticas assistencialistas devem ser feitas. “Os movimentos comunitários têm que dar as mãos para que possamos resolver esses problemas. Temos que ouvir mais os nossos jovens”, completou.
A estudante do Colégio Universitário (Colun), Letícia Lima, defendeu o aumento e o fortalecimento das escolas públicas e a aplicação de projetos que atendam crianças e adolescentes. “É preciso mais projetos de extensão e mais projetos sociais que atendam as escolas e cuidem da juventude das crianças e adolescentes”, comentou.
Participaram da reunião, o reitor Natalino Salgado; o secretário de estado de Segurança Pública, Jefferson Portela; o secretário adjunto de estado de Segurança Pública, Aurélio Queiroz Filho; os policiais militares, Augusto Santos e Mauro Texeira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de 3º Grau no Estado do Maranhão (Sintema); o presidente da União dos Moradores do Bairro do Jambeiro, Euzébio Coimbra; a presidente da Federação da Uniões de Moradores de Bairros e Entidades Similares do Maranhão (Fumbesma), Aldecy Ribeiro; o coordenador geral do Diretório Central Estudantil da UFMA (DCE), Kleysson Moreira; o presidente do Núcleo Estudantil da UFMA (Neufma), Paulo Marques; o Prefeito de Campus, Gulherme Abreu; o diretor de segurança da UFMA, Pedro Abdias; o diretor do Centro de Ciências Humanas (CCH), Francisco Sousa; o diretor do Centro de Ciências Sociais (CCSo), César Castro; a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Nair Portela; além de diversas lideranças comunitárias de comunidades do entorno do Itaqui-Bacanga, como Júlio Durans, do Anjo da Guarda; Walter Soares e Alex Kennedy, do Sá Viana; os alunos do Colun Rommel Fonseca, Julieni Araújo, Maria Eduarda Ribeiro, Alysson Rodrigues, Giovana Oliveira e o professor Luis Alberto Ferreira; e vários componentes da comunidade acadêmica interessados em debater o assunto.
Novas medidas
Além de liderar a organização de um fórum que discutirá a segurança pública da Cidade Universitária, de comunidades do entorno e usuários de transporte público das linhas Campus 311 e 305, a Prefeitura de Campus implementa medidas de maior monitoramento e segurança nas entradas laterais da UFMA, como a construção de uma guarita provisória na passagem para a Vila Bacanga, enquanto uma definitiva está em vias de construção. Calouradas e ponches estão suspensos na área de vivência até que seja realizado o fórum, além de realizar recadastramento de comerciantes informais da Cidade Universitária. Rondas garantem a troca de informações e o monitoramento circular junto aos seguranças dos 32 postos do campus.
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