Greve nacional da Fasubra completa 18 dias em 41 universidades



[caption id="attachment_8054" align="alignnone" width="384"]Trabalhadores em Educação da UFMA participam na manhã desta sexta (11), de Ato contra a PEC 241 dentro do campus. Trabalhadores em Educação da UFMA participam, na manhã desta sexta (11), de Ato contra a PEC 241 dentro do campus.[/caption]

A Greve Nacional dos trabalhadores técnico-administrativos completa nessa data 18 dias de lutas, cujo resultado positivo pode ser dimensionado na ampliação da luta do movimento estudantil, na greve de docentes em algumas universidades, unificando com os demais setores da educação (SINASEFE e ANDES), rumo a deflagração da Greve da Educação. Até o fechamento dessa matéria, 41 IPES (Instituições de Ensino Superior) estavam em greve; 12 não aprovaram, entre elas, a UFMA, e 05 aprovaram em data posterior.

Os primeiros dias de greve estão sendo marcados com ações de ruas, por pressões junto aos parlamentares em Brasília e nos Estados, participação em audiências públicas, ações conjuntas com movimentos estudantis e sociais, apoio a ocupação de setores das Universidades, decisões positivas dos Conselhos Superiores a Greve e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 55/16 (antes PEC 241/16).

No último dia 7 de novembro, o CONSUN/UFMA aprovou a pedido do Sintema/Apruma, posicionamento oficial contrário à PEC 55 da universidade.

Mesmo não tendo deflagrado greve, os técnico-administrativos em educação da UFMA, liderados pelo Sintema têm efetivado mobilizações na entrada do campus, e participado de atos políticos convocados pelas Centrais Sindicais no centro comercial de São Luís, com o objetivo de mobilizar toda a sociedade em defesa da educação pública.

AVALIAÇÃO NACIONAL – Para a Fasubra, o protagonismo dessa resistência, sem dúvida alguma fará parte da história de luta contra o avanço do neoliberalismo no Brasil. Contrariando o avanço das forças reacionárias no país, há uma resistência que cresce na educação pública encabeçada pelo heroico levante dos estudantes nas escolas públicas, institutos federais e universidades públicas. Centenas de ocupações tem questionado o ajuste fiscal do governo e os projetos que atacam a educação.

As ocupações, a exemplo do que acontece aqui no COLUN, tem furado o bloqueio da mídia, mobilizado milhares de estudantes, ganhado a simpatia da população, enfrentado a repressão da polícia e de grupos de ultra direita (MBL).

Por isso, trabalhadores, a greve da FASUBRA é parte da resistência da educação pública e deve continuar na unificação das ações com a luta do movimento estudantil e com as lutas e greves de outras categorias como os companheir@s do SINASEFE que já iniciaram greve, e com os companheiros do ANDES-SN que também poderão iniciar um movimento paredista. O caminho da ampliação da unidade é vital para a nossa vitória.

É hora de ampliar o movimento e caminhar para a paralisação em todas as Universidades Federais do país.

 

Imprensa Sintema com informações da Fasubra.

 

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