No dia 28 de janeiro de 2012, o Economista, Marcos Macedo Amaral, deixava a categoria mais triste com a sua breve partida. Prestou vários anos de serviços à sociedade maranhense através das funções que desempenhou a frente da Universidade Federal do Maranhão – Ufma, Associação dos Servidores da Ufma – Assuma, Maranhão Atlético Clube – MAC e Sindicato dos Trabalhadores em Educação de 3º Grau no Estado do Maranhão – Sintema. Entretanto, foi mais que servidor, sindicalista ou desportista.
Marcos Amaral era um dos quatro filhos do casal Marcos Carvalho do Amaral e Gertrudes Macedo Amaral. Casou-se em 1974 com Maria Eunildes Ferreira Amaral e foi pai de dois filhos e avô de um neto.
Comerciário no centro histórico de São Luís na década de 60, Marcos Amaral iniciou sua carreira como servidor público na Ufma em 1971, e se formou em Economia em 1973.
Prestou assessoramento técnico na parte financeira dos projetos de pesquisa e pós-graduação. Foi gerente financeiro do Projeto MEC – Bird III para a construção dos prédios do CT e CCH. Depois na DP-DFC, conseguiu através de grupos de trabalho, que os servidores do setor deixassem de falar “gírias” e usassem termos técnicos.
A boa atuação de Marcos Amaral na Ufma, foi destaque na página 136 do livro “Universidade Esquecida” do professor Aldy Mello de Araújo, ex-reitor da universidade.
Marcos foi sócio fundador do Sintema em 1989, antes, participava das mobilizações em defesa da categoria através da Assuma, entidade que foi membro estatuinte, vice-presidente e, mais tarde seria presidente (2004-2007).
Em maio de 2008 foi eleito diretor de finanças do Sintema, na gestão Unidade & Trabalho, reeleita na em 2012 com grande maioria dos votos dos associados.
Para o atual presidente do Sintema, Mariano Azevedo, Marcos Amaral foi servidor e sindicalista exemplar, que soube viver intensamente os 71 anos que a vida lhe ofertou.
Miguel Barbosa, diretor do Sintema, disse que Marcos Amaral era presença sempre séria talvez por ter servido ao Exército Brasileiro durante a juventude, ao mesmo tempo era companhia agradável pelo otimismo e frases de efeito. “Marcos Amaral sempre almoçava em casa ao lado da família, fato que ele enfatizava com a seguinte frase: bom almoço e passe bem”, completou Barbosa.
Por fim, toda a diretoria do Sintema, nesta data, rende todas as homenagens ao seu ex-companheiro de luta, que dedicou grande parte de sua vida a defesa dos trabalhadores Técnico-administrativos.
Saudades!