Técnico-administrativos paralisam atividades na Ufma



 

A manhã desta quarta-feira, dia 9, foi de mobilização, protesto e paralisação no campus do bacanga (Ufma). Os técnico-administrativos da universidade aderiram ao movimento liderado pela Fasubra (Federação dos Trabalhadores nas Universidades Federais) em todo o país, contra a enrolação do Governo Federal em atender a pauta de reivindicações da categoria.

 

 

A greve realizada pela categoria em 2011, foi suspensa com a promessa do Governo em voltar a negociar. Entretanto as reuniões só voltaram a acontecer em janeiro deste ano, e até a presente data, não houve nenhum avanço concreto para as demandas da categoria.

 

 

Ao contrário, durante esse período, a presidenta Dilma Roussef, sancionou a Lei que institui a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que segundo o presidente do Sintema, Mariano Azevedo, institui a privatização das unidades de saúde com a entrada da iniciativa privada em vários setores dos Hospitais Universitários do país.

 

 

A expressão “esticar a corda” foi utilizada pela Fasubra para caracterizar a enrolação do Governo. “Não podemos aceitar o argumento de restrições orçamentárias em função de crise econômica mundial, pois o Governo tem batido recordes de arrecadação em impostos e dado bilhões de benefícios fiscais ao empresariado”, disse um dirigente da Fasubra.

 

Hoje, 9, o dia foi importante para amarrar uma reunião com o Reitor, Prof. Natalino Salgado, na próxima sexta-feira, 11 de maio. Na oportunidade, a categoria entregará a pauta de reivindicações tanto nacional quanto local. Além disso, cobrará a implantação das 30 horas na Ufma.

 

Amanhã, dia 10 de maio, é a vez dos servidores do Hospital Universitário (Presidente Dutra e Materno Infantil) paralisarem as atividades. A concentração ocorre a partir das 6:30 horas no portão central de entrada do HU. Participe, sua adesão é muito importante para a vitória de toda a categoria!

 

 

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

 

Uma das reivindicações é o aumento do piso salarial para um valor correspondente a três salários mínimos (cerca de R$ 1,9 mil). Hoje o piso é de apenas R$ 1.034,59. Além do reajuste no piso salarial, a categoria reivindica também o reajuste do auxílio-alimentação e valorização da carreira (alteração de vários pontos do Plano de Carreiras o PCCTAE, entre eles, racionalização dos cargos, reposicionamento dos aposentados, step constante, entre outros).

 

Existe uma pauta local de reivindicação dos trabalhadores do Hospital Universitário: a implantação imediata das 30 horas semanais de trabalho e transparência no escalonamento de servidores para o Adicional de Plantão Hospitalar – APH.

Post a Comment

Your email is kept private. Required fields are marked *

Receba nossas notícias

Verifique sua caixa de email

em cima da hora:

Sintema divulga regimento para eleição de representante sindical