Silvia Mineu inicia apresentação observada pelo presidente do Sintema, Mariano Azevedo, e demais membros da Comissão das 30 horas.[/caption]
Em assembléia geral do Sintema realizada na manhã desta sexta-feira, 24, os técnico-administrativos conheceram o andamento dos trabalhos realizados pela Comissão instituída pela Ufma, para dar seguimento aos estudos sobre a implantação da flexibilização da jornada de trabalho na universidade.
A Comissão criada através de Portaria da UFMA, é composta pelos servidores Francisco José Oliveira Veiga, João Dallyson Sousa de Almeida, Mayara Martins Barroso, Aline Mara de Almeida Rocha, Francisca Maria Lopes de Menezes, Silvia Cristina Mineu Costa e pelos representantes do Sintema, Antonio Mariano Melo de Azevedo e João Batista Jansen.
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Servidores presentes atentos as explicações sobre o estudo das 30 horas na Ufma.[/caption]
O presidente do Sintema, Mariano Azevedo, abriu o evento destacando que o Sintema está engajado na luta e, ressaltou a importância dos servidores participarem dos debates sobre a jornada de 30 horas na Ufma, visto que, é a oportunidade da categoria melhorar a qualidade de vida adquirindo mais tempo para qualificar-se profissionalmente, para família, lazer e, consequentemente, aumentar sua produtividade no ambiente de trabalho.
A servidora Silva Mineu apresentou a palestra 30 horas na Ufma, com o intuito de detalhar não só o andamento dos trabalhos da Comissão, mas também, apresentar bases legais e jurídicas, justificativas que embasarão o projeto final, e quem são os envolvidos neste processo.
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Silvia reforçou o convite para que os servidores participem das assembleias gerais e reuniões setoriais que acontecerão a partir do dia 28 de maio.[/caption]
Segundo a servidora, as quase seiscentas assinaturas colhidas em abaixo-assinado junto a categoria, foi o pontapé inicial para sustentação das 30 horas. “Nos enquadramos perfeitamente no que reza a Lei, ou seja, o serviço prestado pela universidade exige atividades contínuas em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função do atendimento ao público e do trabalho em período noturno”, comentou Silvia.
Ao longo da apresentação, Silvia destacou que a Ufma de hoje não pode ser a mesma de 25 anos atrás quando, por exemplo, havia apenas um único curso de doutorado. “A universidade exige uma nova dinâmica de funcionamento, como aumento da produtividade, atendimento ininterrupto ao público, e nós, em contrapartida, exigimos novas perspectivas de qualidade de vida, nos quesitos saúde, convivência com a família e o aperfeiçoamento profissional”, disse a servidora.
As universidades federais da Bahia, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Santa Maria (RS), a universidade tecnológica do Paraná – UTFPR, os institutos federais de Santa Catarina e Rio Grande do Norte, a universidade de Brasília, o INSS e o Ministério da Educação – MEC, já praticam a jornada de 30 horas semanais.
Os envolvidos no processo de implantação das trinta horas são os gestores da Ufma, servidores Técnico-administrativos, o Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI/Ufma, a comunidade universitária e o Sintema. Para participar do processo é preciso comparecer nas assembléias gerais do Sindicato e as reuniões setoriais.
No dia 28 de maio acontece a primeira reunião setorial na Pró-reitoria de Recursos Humanos – PRH, e no dia seguinte, 29, no NTI. Além desses locais, a Biblioteca Central deverá ser parte do projeto piloto das 30 horas semanais, oportunidade em que se testará na prática a viabilidade da adoção da flexibilização da jornada de trabalho.
Somente após essa fase, o Projeto final das 30 horas será formalizado e apresentado ao conjunto da Categoria e ao reitor, Prof. Natalino Salgado Filho.
DÚVIDAS
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Ao fundo, servidora faz pergunta aos membros da Comissão.[/caption]
Após a palestra os servidores presentes puderam suscitar dúvidas acerca do projeto das 30 horas. Silvia Mineu explicou que não procede a informação que somente haverá ponto eletrônico se houver a redução da jornada de trabalho.
“É fato, a universidade já está em vias de implantar o ponto eletrônico obedecendo ao que determina o Governo Federal, ou seja, se não conquistarmos as 30 horas, teremos de bater ponto 4 vezes por dia na Ufma, por isso também, é hora avançarmos nesta flexibilização da jornada”, explicou.
Outro questionamento levantado foi sobre o fim do auxílio-alimentação, já que os servidores não precisariam mais fazer refeições no ambiente de trabalho. “O auxílio alimentação é benefício social e não pode ser excluído, caso fosse neste sentido, quando saíssemos de férias ou tivéssemos qualquer afastamento legal não receberíamos este benefício”, comentou Silvia.
Foi indagado ainda, qual seria a situação dos servidores contratados por terceirizadas no cenário das 30 horas. “Eles obedecem ao regime que foram contratados e, para os cedidos, a jornada do Órgão de origem. As trinta horas são para os servidores de carreira da Ufma”, finalizou Silva.
Além de participar das reuniões, os servidores podem acompanhar tudo sobre as 30 horas na Ufma, através do blogue já criado com o objetivo de divulgar todas as informações da Comissão: www.30horasufma.blogspot.com , além disso, na página do Sintema serão divulgadas todas as informações sobre o andamento deste projeto que visa a melhora na qualidade de vida da categoria e que, contribuirá certamente com o alcance da excelência administrativa pela Ufma.
Fonte: Imprensa Sintema. Matéria postada às 14:53h de 24/05/2013.
