Reitora ouve do presidente do Sintema a exposição das demandas dos TAES.[/caption]
Membros da Direção do Sintema estiveram na manhã desta terça-feira (22), reunidos com a nova reitora da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, professora Nair Portela, para tratar das demandas dos trabalhadores em educação da universidade. Participaram pelo sindicato os diretores Ademar Sena, Maria Clara, Valmili Nina, Getúlio Bezerra, Domingos Ferreira e Mariano Azevedo. Durante o encontro o presidente do Sintema, Mariano Azevedo, parabenizou a reitora pela posse no cargo e desejou sucesso na condução da administração universitária nos próximos anos.
Em seguida, Mariano expôs à reitora algumas demandas dos servidores técnico-administrativos em educação.
Sobre a questão do Restaurante Universitário – após indagação dos sindicalistas sobre possível paralisação e reajuste das tarifas – a reitora disse os recursos financeiros para manutenção do restaurante garantiam o funcionamento até meados de dezembro, mas que a administração está fazendo de tudo para manter o local funcionando, e que todos os assuntos que envolvem o RU serão debatidos em audiência pública com a data a ser definida.
O Sintema oficiará à Reitoria com os nomes dos servidores membros da comissão de discussão do RU, eleitos em assembleia geral da categoria, para acompanhar tanto a audiência pública, quanto o desenrolar da questão.
No outro ponto debatido, Hospital Universitário, os representantes dos TAES disseram à reitora que existem várias demandas dos servidores daquela unidade, principalmente, no que diz respeito ao tratamento igualitário e à humanização no ambiente de trabalho. “Os servidores, por exemplo, estão tendo tratamento diferenciado na questão do recesso de final de ano, uns têm e outros não. Nós sabemos as especificidades de cada setor do hospital, mas queremos que a administração se comunique com os servidores e execute um tratamento igualitário e humano”, disse Mariano Azevedo.
A reitora anotou todas as reivindicações postas pelo Sintema e sugeriu a realização de uma reunião conjunta UFMA x HU x SINTEMA, para tentar identificar todos os problemas e tentar avançar nas questões citadas pelos servidores. A reitora deve antes, se reunir com a administração do HU, e logo depois marcar a reunião entre as três representações.
[caption id="attachment_6934" align="alignnone" width="548"]
Acima, da direita para esquerda: Ademar Sena, Maria Clara e Valmili Nina.[/caption]
O Sintema solicitou o apoio da professora Nair Portela, para uma demanda da FASUBRA: a luta pela representação dos trabalhadores da EBSERH. Segundo Mariano Azevedo, a Federação disputa a legítima representação destes trabalhadores com duas outras entidades, a CONDSEF e o Sindicato dos Enfermeiros. A reitora disse não haver qualquer problema que impeça o apoio a esta demanda.
Sobre a luta pela implementação da jornada de 30 horas na UFMA, o Sintema – após expor todo histórico recente da mobilização em torno da construção do projeto 30 horas, por parte da comissão de servidores e sindicato – requereu da reitora o desarquivamento do processo que tramita tal assunto.
Segundo os dirigentes sindicais, a organização do projeto em torno das 30 horas na universidade envolveu uma gama relevante de conhecimento, dados e pessoas, ao final demonstrando que a implementação na UFMA é possível, mas que no decorrer do tempo não obteve o apoio de pessoas que chefiavam setores estratégicos da universidade. “Precisamos retomar esta luta professora”, disse Domingos Ferreira, vice-presidente do sindicato.
[caption id="attachment_6933" align="alignnone" width="587"]
Mariano Azevedo, Domingos Ferreira e Getúlio Bezerra.[/caption]
A professora se comprometeu a buscar informações sobre o processo para – na próxima reunião – encaminhar com mais segurança as decisões sobre o assunto 30 horas.
Antes de encerrar a reunião o Sintema solicitou da reitora o apoio na mudança do Estatuto da UFMA. Segundo os sindicalistas os itens que se referem ao tema paridade nos Conselhos Universitários está obsoleto, já que os técnico-administrativos só tem direito a voz e não podem votar nas deliberações destes órgãos. “Uma das principais bandeiras de luta do Sintema é a busca pela paridade entre servidores técnico-administrativos em educação, docentes e discentes, por isso, queremos avançar neste debate resolutivo”, disse Ademar Sena, diretor financeiro do sindicato.
Todas as demandas foram prontamente anotadas pela professora Nair Portela, que sugeriu como ponto de partida a participação massiva dos TAES na audiência pública que discutirá as questões do RU. No início de 2016 acontecerão outras reuniões para encaminhar os temas apresentados e outros que venham surgir por deliberação dos servidores em assembleia geral.
Imprensa Sintema.
