15 de Março: Sintema nas ruas contra as Reformas do Governo



Os dirigentes do Sintema e trabalhadores da base participaram na manhã chuvosa desta quarta-feira, dia 15 de março, dos Atos de Mobilização contra as reformas Trabalhista, da Previdência e em defesa da Educação e de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O Ato, convocado pelo Fórum Maranhense em Defesa da Previdência Social, pela CTB e demais Centrais Sindicais, aconteceu na Praça Deodoro, Centro, em São Luís, e seguiu em caminhada pela Rua Grande até o prédio sede do INSS, no Parque Bom Menino, onde foi realizado grande ato político.

[caption id="attachment_8444" align="alignnone" width="448"]Apesar das chuvas, protesto parou a cidade e disse não à reforma da previdência. Apesar das chuvas, protesto parou a cidade e disse não à reforma da previdência.[/caption]

O presidente do Sintema, Ademar Sena, fez uso da palavra para defender os direitos adquiridos pela classe trabalhadora, em especial a categoria dos técnico-administrativos em educação das universidades federais, que também têm uma série de direitos ameaçados pelo Governo. “Uma de nossas demandas específicas com esse governo, é que cumpram, integralmente, o nosso acordo da greve de 2015, e que eles saibam que não iremos aceitar essa proposta de Reforma da Previdência como esta colocada”, disse.

[caption id="attachment_8445" align="alignnone" width="461"]Sintema presente na mobilização desta quarta-feira em São Luís. Sintema presente na mobilização desta quarta-feira em São Luís.[/caption]

A manifestação teve participação de diversas categorias de trabalhadores, como: rodoviários que realizaram operação tartaruga; correios; hoteleiros; metalúrgicos; panificação; rurais; trabalhadores da educação estadual e municipal de São Luís; vigilantes; agentes e inspetores penitenciários, dentre outras. Diversos movimentos sociais também estiveram presentes, como a União Nacional de Negros (UNEGRO) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Os professores iniciaram hoje (15), uma greve geral que atinge os docentes em todo o país. As Centrais Sindicais tentam construir uma greve geral de trabalhadores de todas as categorias para enfrentar as ameaças do governo. Na manifestação desta quarta, os trabalhadores mostraram – mais uma vez – o posicionamento contrário à aprovação das reformas.

[caption id="attachment_8449" align="alignnone" width="448"]Manifestação marcou o início da greve nacional do professores. Manifestação marcou o início da greve nacional do professores.[/caption]

Entenda – Hoje não há idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição. Os brasileiros se aposentam, em média, com 55 anos. Para receber a aposentadoria integral é preciso atingir a fórmula 85/95 (soma da idade e tempo de contribuição). A fórmula é simples e constitui-se da seguinte maneira: para atingir o tempo para a aposentadoria, basta somar o tempo mínimo de contribuição com a idade (30 anos mulher e 35 homem).

MULHER: IDADE+TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO |30 ANOS| = 85 ANOS;

HOMEM: IDADE + TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO |35 ANOS| = 95 ANOS;

Se aprovada, a PEC 287 vai aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores. Os homens que contribuem com 35 anos, passarão a ter de mais 14 anos de trabalho, que totalizam 49. A medida é mais injusta, ainda, com as mulheres, que hoje precisam contribuir 30 anos com o sistema, mas com a nova lei, trabalharão mais 19 anos caso queiram ter aposentadoria integral.

Outra diferença é que, atualmente, que contribui um período de 15 anos, já tem direito a uma aposentadoria proporcional; com a PEC 287, esse tempo aumenta em 10 dez anos, ou seja, para começar a ter direito, só com um mínimo de 25 anos de trabalho.

Imprensa Sintema.

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