“O tempo político exige muita responsabilidade e muita sensibilidade dos movimentos social e sindical. A classe trabalhadora tem forte expectativa é espera uma resposta para os desafios postos desde 2016”, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, nesta terça-feira (17), em Porto Alegre, durante sua fala no Fórum Social das Resistências.
O dirigente participa do seminário sobre “Os desafios da classe trabalhadora diante da ofensiva liberal” que, além de fazer o balanço de 2016, avalia a recessão tem como objetivo o achatamento salarial e o impacto das reformas da Previdência e Trabalhista. “Esses são ingredientes de uma receita amarga já experimentada por todos os brasileiros e quem só ganha com isso são os bancos, os proprietários de títulos públicos e os conglomerados financeiros”, afirmou Araújo.
Durante sua fala, o dirigente nacional destacou que, historicamente, todo êxito do movimento sindical foi fruto de muita luta, resistência e unidade. E está claro que a agenda de mobilização para o próximo período deve ter como combustível os interesses da classe trabalhadora. “A agenda deve ser unificada. Nada que conquistamos veio sem luta e lutar é da essência do movimento sindical. Por isso, a CTB sinaliza para toda a sua base que a mobilização deve ser total”, completou.