A Direção do Sintema reuniu na última sexta-feira, 2, com trabalhadores em educação da UFMA lotados no Hospital Universitário para encaminhar demandas referentes ao pagamento de adicional noturno e outras questões relacionadas à categoria. Participaram da reunião a secretária-geral do sindicato, Célia Segadilha; e os diretores Mariano Azevedo, Graça Barros e Mary Luzo; além do assessor jurídico Glaydson Rodrigues.

Segundo os trabalhadores, atrasos no pagamento do Adicional Noturno tem ocasionado prejuízos financeiros para àqueles que cumprem plantão noturno no hospital. Outra reclamação, é o fato de ao lançar o pagamento dos percentuais o HU não discrimina o mês de referência.

“Em dezembro eu recebi o pagamento do plantão trabalhado em agosto, um absurdo”, relatou um trabalhador, que denunciou também a falta de pessoal para cuidar das demandas dos trabalhadores em educação, relativas ao trâmite administrativo de processos, pagamentos, etc.

A Direção do Sintema informou aos trabalhadores que já solicitou – em caráter de urgência – uma reunião com a administração do Hospital Universitário e a reitoria da UFMA para tentar sanar de vez o problema. “Vamos levar a demanda e o agravamento desse problema aos gestores do hospital e da universidade, e tentar resolvê-lo de uma vez por todas”, explicou Mariano Azevedo.

RESPONSABILIDADES – Segundo os trabalhadores, os setores responsáveis pelo processamento das informações para pagamento estão “jogando” a responsabilidade de um para o outro. Trabalhadores relataram que há casos de processos tramitarem por até 4 meses entre o Dutra e Materno Infantil somente para levantamento do número de plantões noturnos de servidores, o que para o sindicato é fato inaceitável, pois reflete falta de organização e gerenciamento das informações.

JURÍDICO – O advogado Glaydson Rodrigues solicitou a todos os trabalhadores em educação presentes à reunião, que entreguem cópia dos processos ajuizados junto à UFMA para pagamento de adicionais em atraso, inclusive, de exercícios anteriores para melhor acompanhamento da demanda.

“Não descartamos entrar com uma ação que corrija essa injustiça que acontece, ao que tudo indica, por falha no gerecimento e envio de informações à folha de pagamento da universidade, acarretando prejuízos de toda ordem aos trabalhadores”, ressaltou o advogado.

Imprensa Sintema.