Na tarde desta segunda-feira (12), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, reuniu-se com representantes sindicais, para promover um diálogo construtivo e apresentar as diretrizes do planejamento do Brasil no Plano Plurianual – PPA, em plenária sindical . O evento aconteceu no Sindicato dos Químicos, em São Paulo, e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), esteve presente, e participou da entrega do documento aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) de 2022, que reúne 63 propostas do sindicalismo brasileiro, para a ministra.
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As centrais também fazem parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), que promove plenárias sobre o PPA. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou a proposta que vem sendo elaborada em plenárias realizadas em todos os estados do país.
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O vice-presidente da CTB, Renê Vicente, falou sobre a importância do encontro com a Tebet, e detalhou as pautas contidas no documento entregue a ministra. “O evento com a ministra Simone Tebet é muito importante, mostra o reconhecimento do governo e a aproximação dos movimentos sociais, entidades de classe, movimento sindical e centrais sindicais. Podemos apresentar nossas resoluções conjuntas, tirada na Conclat de 2022, que são 63 itens onde apontam para a retomada de crescimento econômico em nosso país, que tem sofrido muito nos últimos anos, com desmonte das leis trabalhistas e estagnação econômica. Nosso documento também aponta para a valorização do trabalho, distribuição de renda e visa combater a brutal desigualdade que impera em nosso país, onde mais 30 milhões de famílias ainda vivem em situação de insegurança alimentar, não podemos admitir uma nação produtora de alimentos passando por essa situação. Portanto, o documento entregue a ministra, marca uma posição importante das centrais sindicais”, disse Renê.
Renê também comentou qual será o próximo passo após a entrega das pautas. “O próximo passo é acompanhar o “Conselhão”, grupo de trabalho criado pelo governo federal onde estão representados as centrais sindicais, aprofundar nossas opiniões e debate próximo ao governo federal, e que ele acate as propostas feitas pelas centrais sindicais”, finalizou.
Fonte: FASUBRA.