Em assembleia geral da categoria realizada nesta terça-feira (27), no auditório central da UFMA, os trabalhadores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal do Maranhão foram convocados a participar da 1ª grande mobilização de 2015 convocada pelas Centrais Sindicais em defesa dos direitos trabalhistas.
Mariano Azevedo e Samuel Martins, diretores do Sintema, conduziram os trabalhos da assembleia que, além de convocar os trabalhadores para o protesto de amanhã, abriu espaço para que os presentes pudessem tecer comentários e análises sobre a conjuntura política internacional, nacional e local, com enfâse nas relações entre capital versus trabalho. As medidas baixadas pela presidenta Dilma Roussef contra os direitos tralbahistas foram postas à análise uma a uma.
[caption id="attachment_5600" align="alignnone" width="406"] Ruy Silva, ex-presidente do Sintema, lembrou que desde o primeiro mandato do presidente Lula os trabalhadores sempre precisaram estar nas ruas para obter ganhos e conquistas. Para ele, nesse governo não será diferente.[/caption] [caption id="attachment_5601" align="alignnone" width="406"] Claúdio Bezerra, trabalhador da base e dirigente da CTB Maranhão, ressaltou a importância do engajamento da categoria desde essa primeira mobilização.[/caption]
Apesar da pequena quantidade de trabalhadores presentes, muitos destes utilizaram o microfone para fortalecer a iniciativa das Centrais e dos Sindicatos organizadores do movimento, dentre eles, o SINTEMA.
[caption id="attachment_5602" align="alignnone" width="406"] Edilson Lázaro, associado da base também reforçou a importância da participação e lamentou a ausência de diversos colegas de trabalho neste importante momento de luta.[/caption]Para o presidente do Sindicato, Mariano Azevedo, é importante que os trabalhadores compareçam a todos os movimentos unificados da luta trabalhista visto que 2015 promete ser um ano muito difícil e, caso não haja a mobilização devida, ao invés de virem conquistas, os trabalhadores amargarão diversas retiradas de direitos. “Não é porque votamos em Dilma que devemos deixar o Governo jogado aos banqueiros e grandes empresários, se não formos à luta conquistar nosso espaço, esse governo será derrotado”, finalizou Mariano.
[caption id="attachment_5603" align="alignnone" width="406"] Mariano Azevedo e Samuel Martins conduziram os trabalhos da assembleia geral.[/caption]Participe da mobilização!
O Ato acontece amanhã, dia 28 de janeiro, a partir das 7:30 horas, na frente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, bairro cohab, próximo ao supermercado Mateus!
Confira a matéria da CTB que convoca os trabalhadores de todo país a se unirem:
Dia Nacional de Luta: Centrais vão ocupar as ruas nesta quarta-feira
Confira a agenda das mobilizações abaixo do texto
Reunidos na última segunda-feira (26), representantes das centrais sindicais CTB, CUT, CSB, Força Sindical, NCST e UGT definiram o trajeto do protesto desta quarta-feira (28) – Dia Nacional de Luta, quando serão realizados atos, mobilizações e greves por todo o país em defesa de emprego e direitos trabalhistas. A principal reivindicação dos trabalhadores é a revogação das medidas que alteram a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, como seguro-desemprego e pensão por morte. Mas os trabalhadores também pedem a mudança no rumo da economia.
Em São Paulo, a concentração do Dia Nacional de Luta será no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, às 10h, e passará pela Petrobrás e pelo Ministério da Fazenda, onde serão entregues documentos das centrais com críticas às medidas de crescimento econômico adotadas pelo governo.
Também estão previstas manifestações conjuntas, até o momento, em Curitiba (PR), Florianópolis(SC), Belém (PA), Salvador(BA), Manaus(AM), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ).
Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, lembrou que o ato de quarta-feira é uma preparação para a marcha prevista para 26 de fevereiro, em São Paulo. “A presidenta Dilma foi eleita com a plataforma e a política referendada inclusive pelas centrais sindicais. Não vamos aceitar calados medidas restritivas, que derrubam o crédito, o financiamento para pequenas e médias empresas. A consequência disso é o desemprego. As centrais apoiaram a política da presidenta, mas quem apoia também cobra, e é o que vamos fazer”, afirmou.
Gomes ressalta é fundamental a mobilização da classe trabalhadora, nesse momento, pois só a unidade de ação dos trabalhadores será capaz de impedir a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários através das Medidas Provisórias nº 664 (pensão por morte e auxílio-doença) e 665 (seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso), anunciadas no fim de 2014 pelo govenro federal.
Onofre Gonçalves, presidente da CTB São Paulo revela ainda que a intenção é entregar um documento aos representantes do Ministério da Fazenda e da Petrobras que tem, entre as reivindicações, a revogação das MPs que retiram os direitos. “Queremos a manutenção do diálogo com o governo. Para isto, as medidas devem ser retiradas ou revistas”.
As duas medidas provisórias (664 e 665), que dificultam o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, estão sendo analisadas por grupos técnicos do governo e das centrais. A primeira reunião ocorreu na sexta-feira (23). Na terça (3), dirigentes das seis centrais envolvidas na negociação (CTB, CSB, CUT, Força, Nova Central e UGT) voltarão a se reunir com os ministros Rossetto, Nelson Barbosa (Planejamento), Carlos Gabas (Previdência Social) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego). O encontro será novamente realizado no escritório da Presidência da República em São Paulo.
Confira a agenda pelos estados:
Alagoas
Concentração às 9h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no calçadão do comércio, em Maceió
Amazonas
Concentração em frente ao Centro de Convenções Vasco Wasques, Av. Constantino Nery, em Manaus
Bahia
Em Salvador, a manifestação será no Centro da cidade, com concentração ás 8h, em frente ao Sindicato dos Bancários e caminhada até a Superintendência Regional do Trabalho – SRTE, onde acontece um ato político.
Ceará
Concentração às 8h, Na Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, na Rua 24 de Maio, 78, centro de Fortaleza
Distrito Federal
Concentração às 14h, em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília
Goiás
Concentração às 8h, na Praça do Bandeirante, centro de Goiânia
Maranhão
Ato às 8h, em Frente à Delegacia Regional do Trabalho, centro de São Luiz
Mato Grosso
Ato às 9h30, em frente ao INSS, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá
Mato Grosso do Sul
Ato em frente ao Ministério do Trabalho, na Rua 13 de Maio, a partir das 7h. Em seguida, os manifestantes seguem para ato em frente à Caixa Econômica Federal, na mesma Rua, a partir das 9h
Minas Gerais
Os mineiros realizam um ato na Praça Sete, centro da capital, para dialogar com a população. Durante o ato, que começará às 15 horas, as centrais sindicais distribuirão nota conjunta alertando sobre os ataques aos benefícios como seguro-desemprego, auxílio pensão e abono salarial, entre outros.
Pará
Concentração às 10h, na escadinha, no Boulevard Castilho França, em Belém
Paraíba
Haverá panfletagem na CBTU e na Lagoa Parque Sólon de Lucena, em João Pessoa, durante todo o dia
Paraná
Concentração às 10h, na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba
Pernambuco
Concentração às 8h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho (SRT), na Avenida Governador Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, em Recife
Piauí
Panfletagem a partir das 7h na Praça João Luis Ferreira, no centro de Teresina
Rio Grande do Norte
O ato acontecerá no calçadão da Rua João Pessoa com a Princesa Isabel, às 16h.
Rio de Janeiro
Concentração às 14h, na Central do Brasil, na capital
Rio Grande do Sul
Haverá vigília em frente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, localizada na Av. Mauá, nº 1013, centro de Porto Alegre, a partir das 10h
São Paulo
Concentração às 10h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. A manifestação passará pela Petrobrás e pelo Ministério da Fazenda
Sergipe
Ato às 8h, no Calçadão da Rua João Pessoa, em Aracaju
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