Os ecos da escravidão ainda estão presentes no Brasil após 132 anos da Lei Áurea, completados nesta quarta-feira, dia 13 de maio, dia de luta antirracista.
O racismo no Brasil é estimulado pelo discurso de ódio do próprio presidente da República e autoridades têm denunciado o crescimento do trabalho escravo contemporâneo no país, em condições análogas às de escravidão.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Paulo Paim, afirmou em uma rede social, nesta quarta-feira, que “o povo negro continua largado à própria sorte, banido da cidadania: vivendo em cativeiro, sem emprego e renda, sem moradia digna, sem escolas, sem atendimento adequado de saúde. São vítimas da fome, da miséria, da pobreza. A situação é ainda mais grave em tempos de pandemia”, lamentou.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT)) iniciou na última segunda-feira (11/05) a “Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Escravo”, que conta com atividades online e tem como tema “De olho aberto para não virar escravo”.
A FASUBRA Sindical repudia o racismo e conclama todos(as) que denunciem qualquer forma de opressão. A Federação tem uma história de lutas contra o racismo e é protagonista na defesa das cotas, da inclusão social, no combate à discriminação racial e na busca por uma sociedade igualitária.
Fonte: Fasubra.